terça-feira, 6 de março de 2012

Começando de novo...

E a vida vai imitando o movimento do mar, do vai e vem das ondas por vezes suaves, por vezes vigorosas 
do azul do mar.
Assim, também, vamos nós a tentar controlar, dia-dia, o movimento ora inquieto, ora sossegado das nossas vidas.
Chega a ser curioso como a gente perde o controle, mas logo o retoma, diante de tantas idas e vindas, diante do incontrolável viver.
Mas chega a hora em que não dá mais para pensar em como seria, chega a hora de viver e fazer ser como se deve ser, ou como se pode fazer.
Complicado, confuso, difícil?
Ah... mas ninguém nunca disse que seria fácil... pode, ou não, ser gratificante (se não o for, ao menos será mais uma lição de vida), mas fácil jamais será, senão não seria viver, seria sonhar.
Sonhos são as verdades que ainda não aconteceram, sonhos são mais simples, mais fáceis, mas são a primeira etapa, são o planejamento.
Já sonhou hoje? Já imaginou o que quer fazer ali na frente? Já idealizou quem você deseja ser amanhã? Então, essa é a hora, a hora de sonhar, de planejar, mas saia do plano dos sonhos e realize, é difícil mas é possível!
Caiu? Levante-se.
Sofreu? Chore, sem se desesperar.
Doeu? Cuide-se para ficar curado.
Viva, permita-se viver ao sabor das ondas, mas sem perder o foco, aprenda, com o movimento das ondas, a se equilibrar, a saber cair e, principalmente, a saber levantar.
Estou começando de novo, e o farei quantas vezes forem necessárias, pois a vida não quer coordenadas absolutamente paralelas, a vida exige movimento constante...
VIVA E PERMITA-SE VIVER!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Vou aproveitar e reativar esse espaço... hoje não vou postar nada... mas prometo escrever algo amanhã... voltar a exercitar a escrita... bjus

domingo, 23 de maio de 2010

Meus olhos


Sempre ouvi que os olhos são o espelho da alma...
Meus olhos são mais do que espelho
São a minha própria alma
Personificada
Traduzida em brilho e cor
Transparente, vibrante, reluzente, errante...
São meus olhos que aprovam
Ou reprovam...
São eles que me denunciam, me entregam,
Me despem sem piedade, diante de qualquer situação.
Eles não disfarçam, não me escondem,
Não escondem o que, verdadeiramente, vai em minha alma...
Meus olhos, minhas dores, suas cores, meus amores...
Meus olhos me traem e distraem, são distraídos
E me entregam diante de minhas próprias recusas...
Nossos corpos não deveriam respeitar nossos comandos?
Então por que meus olhos não respeitam?
Seguem assim, desavisados, me denunciando,
Me desnudando diantes de minhas próprias fragilidades...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pagu (um resumo das mulheres de verdade) - Rita Lee e Zélia Duncan


Mexo, remexo na inquisição Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão!
Eu sou pau pra toda obra, Deus dá asas à minha cobra.
Minha força não é bruta, não sou freira nem sou puta Porque nem toda feiticeira é corcunda,
Nem toda brasileira é
bunda Meu peito não é de silicone,
Sou mais macho que muito homem
Sou rainha do meu tanque, sou pagu indignada no palanque Fama de porra-louca, tudo bem, minha mãe é Maria ninguém Não sou atriz, modelo, dançarina Meu buraco é mais em cima Porque nem toda feiticeira é corcunda,
Nem toda brasileira é
bunda Meu peito não é de silicone,
Sou mais macho que muito homem

terça-feira, 13 de abril de 2010

Eu, por Martha Medeiros...

É impressionante como esse trecho escrito por Martha Medeiros se encaixa perfeitamente à minha personalidade... é como se ela me conhecesse e tivesse escrito especiamente para mim, sobre mim mesma: “Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida, ou fico à margem, espiando lá fora. Não consigo gostar mais ou menos das pessoas”...
Bjokíssimas!

domingo, 11 de abril de 2010

Coragem X Covardia


Você pode, talvez um dia, me perguntar a diferença entre coragem e covardia e, nesse dia, eu posso até mudar de ideia, mas hoje estou certa ao responder: CORAGEM É TUDO QUE UM HOMEM DEVERIA TER, MAS É O QUE ELE MENOS TEM. Você pode ficar até confuso, tentar entender minha posição, pode até contestá-la, mas isso é o que eles me provam, a cada dia mais... são covardes no jeito de nos abordar, são covardes no jeito conduzir-nos à sua vida e, mais covardes ainda, no jeito como decidem sair da nossa. Ah, não, ao contrário do que possam imaginar... NÃO ACABEI DE TERMINAR UM RELACIONAMENTO... meu covarde continua ali, no seu devido lugar. Claro que não se aventura muito a mudar de posição ou a tentar novas coisas e essa "falta de aventura" não está, devidamente, justificada pela "falta de tempo" e ao constante "excesso de trabalho". O mais curioso é que eu trabalho, também, o dia inteiro... marco ponto na entrada e na saída e ainda tenho que cobrar dos outros, tenho tempo, ainda, de malhar, estudar, ser mãe, trabalhar em casa, descansar, e tantas outras coisas que me sinto cansada só de pensar... mas é impossível, pra mim, não ter tempo para amar. Mas, tudo bem, vou fazendo meus sacrifícios, criando horários e estratégias para estar com o "meu amor" e acabo também, (por que não?) arranjando um tempo para viver a minha vida e conhecer outras pessoas. Aí é que está o nó da questão... bom mesmo seria não conhecê-las, pois acabo a cada dia mais apaixonada pelos bichos que tenho em casa... meu papagaio é um fofo que vive chamando meu nome, o gato não pode me ver chegar, que vem logo cheio de carinhos, os cães, então... sem comentários... mas pessoas são sempre muito complexas e sem noção. Só posso dizer que, dps da última, bom mesmo é ficar com o meu maluco, que apesar de todo seu jeito meio esquisitão, sempre arruma uma forma de se desculpar pelas suas faltas. Ai, ai... gente estranha, mal educada e sem noção!!! Para todas as outras, o meu muito obrigada por existirem..rs Bjokíssimas nos corações

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Passando para deixar um OI!


Estou morta, mortinha de cansada, mas vim aqui deixar algumas palavras, cumprir o tal compromisso de manter esse espaço atualizado... Rio de Janeiro, capital do sangue quente e da solidariedade humana. Vi uma cena na TV (coisa rara, uma vez que não suporto televisão...) que me deixou, no mínimo, confiante de que nós ainda temos jeito. A cena foi uma mulher, aparentemente bastante humilde, que pegou uma jaqueta jeans (de seu uso) e um calçado, colocou numa sacolinha e ofereceu a uma outra senhora, que havia perdido tudo na enchente. Ela dizia que queria ajudar, dentro de suas possibilidades, e assim o fez. Foi, de fato, uma cena bastante emocionante e que nos remete a reflexões profundas, pois nos faz acreditar que o ser humano ainda não perdeu a capacidade de se comover diante do desespero de seu próximo, ainda está minimamente humanizado, de forma que alguns (espero que esses alguns se multipliquem mais e mais) ainda conseguem pensar no outro com um mínimo de fraternidade e é isso que faz do ser humano SER HUMANO, a sua capacidade de se emocionar diante das situações adversas às quais ele está exposto diariamente. Por isso que eu conto, reconto e não me canso de contar a história do beija-flor: apesar de ter a exata medida de suas limitações, ele fez o que acreditou que deveria fazer, FEZ A SUA PARTE. Vamos lá, cada um de nós, em seu próprio espaço... FAÇAMOS A COISA CERTA, FAÇAMOS A NOSSA PARTE. Não percamos, jamais, a capacidade da indignação, da emoção, da solidariedade. bjokíssimas! Katita Fernandes