Estou morta, mortinha de cansada, mas vim aqui deixar algumas palavras, cumprir o tal compromisso de manter esse espaço atualizado... Rio de Janeiro, capital do sangue quente e da solidariedade humana. Vi uma cena na TV (coisa rara, uma vez que não suporto televisão...) que me deixou, no mínimo, confiante de que nós ainda temos jeito. A cena foi uma mulher, aparentemente bastante humilde, que pegou uma jaqueta jeans (de seu uso) e um calçado, colocou numa sacolinha e ofereceu a uma outra senhora, que havia perdido tudo na enchente. Ela dizia que queria ajudar, dentro de suas possibilidades, e assim o fez. Foi, de fato, uma cena bastante emocionante e que nos remete a reflexões profundas, pois nos faz acreditar que o ser humano ainda não perdeu a capacidade de se comover diante do desespero de seu próximo, ainda está minimamente humanizado, de forma que alguns (espero que esses alguns se multipliquem mais e mais) ainda conseguem pensar no outro com um mínimo de fraternidade e é isso que faz do ser humano SER HUMANO, a sua capacidade de se emocionar diante das situações adversas às quais ele está exposto diariamente. Por isso que eu conto, reconto e não me canso de contar a história do beija-flor: apesar de ter a exata medida de suas limitações, ele fez o que acreditou que deveria fazer, FEZ A SUA PARTE. Vamos lá, cada um de nós, em seu próprio espaço... FAÇAMOS A COISA CERTA, FAÇAMOS A NOSSA PARTE. Não percamos, jamais, a capacidade da indignação, da emoção, da solidariedade. bjokíssimas! Katita Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário